Celestes A Irmã Generosa, pelas mãos de Leonor, acrescentou mais um parágrafo no caderno onde apontava as suas receitas e as suas notas, deitando um olho ao tacho de cobre onde a fruta se tornava numa papa doce e borbulhante, enquanto se recordava da sequência dos acontecimentos dos últimos dias. O encerrar do convento antigo, entre comoção e saudade, a mudança para o lugar novo, com mais ou menos entusiasmo, independentemente das idades, com a estranha doença da pequena Maria dos Anjos que se arrastou por estes dias e, finalmente, na noite passada, a assustadora e tremenda tempestade e a destruição completa do muro do claustro sul pela subida das águas do ribeiro, de repente tão violentas e incontroláveis, que arrastou com ele o claustro onde se passeavam tranquilamente em dias de sol e de chuva e de todo o edifício onde antes dormiam as irmãs, que inevitavelmente teriam ficado sem vida debaixo dos escombros, em vez de estar a despertar numa manhã de sol luminosa em c
Porque a fanfiction existe. E a vida real também é um estalo do caraças quando temos várias pessoas a morar na nossa cabeça!